Património Ferroviário

A Construção do caminho-de-ferro do Sul

A concessão da construção da rede ferroviária ao Sul do Tejo até 1861 foi entregue a Companhias privadas.

Em 06 de Dezembro de 1855, é atribuída à Companhia Nacional dos Caminhos-de-ferro ao Sul do Tejo, mais conhecida pela companhia dos “Brasileiros”, a construção e exploração de uma linha do Barreiro a Vendas Novas e Ramal de Setúbal na bitola de 1,44m.

No ano de 1861, o governo de Portugal comprou a linha do Sul ou do Barreiro a Vendas Novas, com o seu ramal para Setúbal, aos seus proprietários (portugueses), pagando pelo caminho-de-ferro e pelo seu material circulante 939 contos4 ou 13.4 contos/km5. A linha continuou a ser mantida e operada pelo governo desde a data da sua compra até 1864.

“No ano de 1860, uma companhia inglesa, auto denominada de South Eastern Railway Company of Portugal propôs ao governo uma concessão, obtendo-a, para construir uma ferrovia desde Vendas Novas, o término provincial da linha do Sul, até Évora e Beja, que deveria chamar-se caminho-deferro do Sueste de Portugal.”

“Em 1864, o governo, pretendendo livrar-se da exploração do caminho-de-ferro do Sul, vendeu-o a South Eastern Company, com todo o seu material fixo e rolante, pela soma de 1,008 contos ou 14.4 contos/km.”

(Os caminhos-de-ferro de Sul e Sueste e o relatório do engenheiro C. F. White (1868)  Hugo Silveira Pereira)