Património

O MOINHO DE MARÉ DO BRAAMCAMP

“ARDEU O MOINHO DE MARÉ DO BRAAMCAMP,

ARDEU PARTE SIGNIFICATIVA DO NOSSO PATRIMÓNIO HISTÓRICO LOCAL!”

moinho1        A  Associação Barreiro – Património, Memória e Futuro, tendo como razão de ser a divulgação e defesa da nossa história e património, vem exigir o apuramento de responsabilidades relativamente ao fogo que destruiu o Moinho de Maré do Braamcamp e exigir, também, a reconstrução imediata deste bem de valor comunitário, porque ardeu parte significativa do nosso património.

            O Moinho de Maré do Braamcamp ardeu, por clara negligência do seu actual proprietário, o Banco Comercial Português (BCP).

            Este era o maior dos moinhos de maré, ainda, existentes, o que se encontrava em melhor estado de conservação e num sítio emblemático, em termos de património natural e de história local.

            Os moinhos de maré, que no Concelho do Barreiro, atingiram uma importância primeira na economia do Estuário do Tejo, são peças fundamentais da história da indústria das moagens e consequentemente do nosso desenvolvimento industrial, quer no período da Expansão Marítima Portuguesa, quer no processo de transformação do Barreiro, no SEC. XIX, fazendo-nos entrar na era da proto-industrialização.

            O Banco Comercial Português (BCP) não é só o actual proprietário de um terreno na Ponta do Mexilhoeiro, que, pelo seu excepcional enquadramento paisagístico, se torna “apetecível”. O Banco Comercial Português (BCP), actual proprietário deste terreno, é, também e por isso mesmo, fiel depositário de uma parte significativa da nossa história, materializada no moinho de maré que, agora, ardeu, na casa do moleiro, no cais de embarque e num solar.

            Porém, queremos, ainda e apesar de tudo o que aconteceu, continuar a acreditar na responsabilidade e idoneidade desta instituição bancária, com a qual muitos barreirenses estabelecem laços de fidelização relativamente aos seus bens, depósitos e outras operações bancárias.

            Por isso, queremos afirmar, sem que seja em vão, que o BCP, respeitando os barreirenses e a sua história e perante os factos ocorridos, fará as obras necessárias à recuperação do moinho e tomará todas as providências adequadas à salvaguarda do património que se encontra na antiga Quinta do Braamcamp.

            Pela defesa da nossa história e património, pela defesa do nosso presente e futuro a Associação – Barreiro, Património, Memória e Futuro convida todos os barreirenses a subscreverem, em www.patrimoniobarreiro.org, uma petição, que será apresentada ao Banco Comercial Português, à Assembleia da República, ao Ministério da Cultura e IGESPAR, à Assembleia Municipal, Câmara Municipal e Juntas de Freguesia do Barreiro.

  Associação Barreiro – Património, Memória e Futuro

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